Depois Da Tempestade
Olho para o horizonte e vejo muitas nuvens escuras se aproximando
E junto com elas vem também uma forte ventania
Que faz subir em meus olhos
E junto com elas vem também uma forte ventania
Que faz subir em meus olhos
A poeira que foi encontrando pelo caminho
Mas a tempestade que se aproxima não me trás medo nem preocupação
No entanto a sensação que trás
É de uma saudade no coração
Do tempo em que éramos crianças
Onde corríamos e brincávamos na chuva
Sem nunca se preocupar com o que poderia acontecer
E a alegria que sentíamos era o que contagiava o nosso coração
E a alegria que sentíamos era o que contagiava o nosso coração
Pois tínhamos um ao outro
Os anos passaram
E a infância não existe mais
Todas as pessoas tem uma criança em seu interior
Brincando e correndo
De maneira pura e ingênua
Vivendo na morada da mente e do coração
Mas quando a criança morre
Morre também as esperanças
E a alegria de viver
Meu parque de diversões se transformou em um grande cemitério
Com muitos túmulos para serem visitados
Às vezes, tento reviver trazendo devolva a vida
Todos os momentos tristes que me trouxeram até aqui
No entanto sinto que chegou a hora de sepultar
Apagando da lembrança e do coração
Tudo o que vivi junto daquela criança
Tudo o que vivi junto daquela criança
Hoje a tempestade se aproxima
De maneira forte e ameaçadora
E eu a deixarei entrar sem medo
Abrirei as janelas do meu quarto
Para que a água da chuva limpe as paredes sujas
E leve ao amanhecer todo cheiro de morte e podridão
Que um dia habitou em meu interior
Então poderei respirar aliviado de novo
Sem ter que carregar o peso das acusações
Dos dias em que rejeitei o sacrifício do verdadeiro amor
Agora sei que poderei ser digno
De sua carne e do seu sangue
Eu sei que parece macabro o seu amor
E sombrio o meu jeito de amar
O mundo talvez nunca compreenda
Assim como um dia eu também não te compreendi Isso, porém ficou no passado
Agora o que eu mais quero
E anseio em ver se concretizar
É o nosso matrimônio de sangue
Que se realizará no dia da sua volta.
Por: Edson Moura.
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